terça-feira, 3 de março de 2020

Mulher que se interessava mais por animais deixou filha morrer de fome







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Uma mulher norte-americana foi condenada, esta semana, por ter deixado a filha de 16 anos morrer à fome em outubro de 2016.
Um tribunal do estado do Iowa, nos EUA, considerou que Nicole Finn, de 43 anos, é culpada dos crimes de homicídio, rapto e de colocar crianças em risco, depois de ter dado como provado que a mulher deixou a filha Natalie, que na altura pesava apenas 38 quilogramas, morrer à fome em casa.
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Durante o julgamento, ficou provado que Nicole se interessava mais por animais e que mantinha três dos cinco filhos fechados num quarto sem qualquer mobília e sem acesso regular a comida ou casa de banho. Por vezes, as crianças tinham de saltar pela janela de casa para pedir comida aos vizinhos, conta o jornal "Independent".
Segundo o "Des Moines Register", uma outra filha diz ter bebido água da sanita por estar com sede e não ter outro sítio para beber água e, no dia anterior à sua morte, a irmã mais nova deu um banho de esponja a Nicole a partir de uma caixa de areia para gato.

Em consequência deste caso, uma assistente social foi despedida, por ter ignorado os sinais de maus-tratos e recusado retirar o poder parental à mãe. "Em 18 anos como procurador, este é o pior caso que alguma vez vi", afirmou o procurador assistente do condado de Polk, Bret Lucas.

A sentença só será conhecida em janeiro, mas nos casos de homicídio de primeiro grau a lei estadual obriga a que esta seja pena de morte.
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